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Os grupos de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que estão acampados próximos ao prédio da Polícia federal de Curitiba afirmam que estão preparados para resistir meses no acampamento. Nem mesmo a decisão judicial de multar em R$ 500 mil por dia as entidades responsáveis pela manifestação abalou a determinação do grupo.O acampamento, que hoje conta com cerca de 500 pessoas, está sendo organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), entidades estudantis e de outras categorias. A organização está sendo suficiente para garantir o relativo conforto dos participantes.“Nossa comida é suficiente para garantir as pessoas por pelo menos mais três meses. São doações de todo o Brasil que chegam a todo o momento”, afirma Madalena Cavalheiros, do MST de Quedas do Iguaçu, responsável por uma das cozinhas que funcionam no acampamento e serve cerca de 150 refeições diárias.A organização também programou atividades para manter a atenção e a mobilização dos acampados. Cantores, grupos musicais, repentistas e contadores de histórias se revezam no espaço reservado para as apresentações. Em outro ponto são realizadas conferências on-line com integrantes do partido.A maior preocupação da Prefeitura de Curitiba são os transtornos que o acampamento estaria causando aos moradores da região. Os próprios moradores se dividem. Parte proibiu que o grupo acampasse em frente à sua casa e vê a presença dos manifestantes com desconfiança. “Quebra a rotina da gente, mas só atrapalha mesmo quando há um excesso de barulho. Só torço para que acabe logo”, diz Catarina Muller, que está com a frente da casa liberada e fornece café para os policiais que fazem a patrulha na região.
Fonte ; Rna Apucarana / Msn
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